ELISA COSTA - PREFEITA DE VALADARES

HISTORIA
Ao longo de sua história, Governador Valadares passou por diversas etapas. A princípio os índios Botocudos habitavam toda região. Eram tão ferozes que todos os temiam. Sebastião Fernandes Tourinho chegou em nossa região a procura de ouro e pedras preciosas. O único meio de transporte daquela época que podia vencer as distâncias dentro da mata eram as canoas. São os canoeiros que dão início ao comércio e a colonização atraídos pela paisagem e pela Ibituruna. Por via fluvial, Valadares era o principal porto da região entre Aimorés e Nanuque.
A cidade de Governador Valadares começou a surgir com a subida do Rio Doce, pelos bandeirantes e comerciantes canoeiros que vinham do Espirito Santo, no início do século XIX.

Ao longo do tempo a cidade teve vários nomes:
1734 - Arraial de Porto de Dom Manuel
1808 - Porto das Canoas
23 de setembro de 1888 - Lei Provincial - Santo Antônio da Figueira
14 de setembro de 1889 – Distrito De Santo Antônio do Bonsucesso
07 de setembro de 1923, pela Lei 843 - Figueira
Dezembro de 1937 - O governador Valadares assinou o decreto, criando o Município de Figueira do Rio Doce, que se instalou em 31 de janeiro de 1938 e recebeu o nome de Governador Valadares, em homenagem ao governador da época. O primeiro prefeito foi Dr. Moacir Palleta de Nogueira Lage.

Em 15 de agosto de 1910, instalou-se a estação ferroviária local, com grande festa. Dessa maneira estava instaurada de vez a civilização ganha um novo impulso com o importante meio de comércio que chega ao Porto de Vitória.

Os tropeiros passam a exercer importante papel nesse período, promovendo o transporte das mercadoria, seguindo atividades diversas como a extração de madeira e a implantação de pastos para a criação de bovinos, a extração de mica e pedras preciosas, a construção da rodovia Rio-Bahia, a reconstrução da estrada de ferro. Em 30 de janeiro de 1938 Governador Valadares emancipa-se definitivamente, passando a chamar-se Governador Valadares.

Hoje o municipio tem 263 mil habitantes, segundo o senso do IBGE de 2010.