domingo, 4 de setembro de 2011
MINHA HOMENAGEM À QUERIDA JOÃO PINHEIRO
Como amo essa terra. Conheci grandes cidades e tive oportunidade de morar em outras, mas na hora de decidir, resolvi ficar aqui. Acredito que, como meus pais, vou terminar meus dias nessa terra querida. Espero ainda ter muitos anos de vida para ver o progresso, de novo, se instalar aqui, dentro de poucos anos.
João Pinheiro, 100 anos de emancipação política, não pode continuar estagnada como atualmente. Temos que nos mobilizar e tomar atitudes para que nossa cidade volte a ser o que era em 1965, como vimos no vídeo postado aqui recentemente.
Hoje, estou feliz, não só pelos cem anos de João Pinheiro, mas por ter ultrapassado os 5500 visitantes no meu blog. Isso é sinal de que não estou sozinha e o que estou fazendo, divulgando o nosso município, está no caminho certo. Obrigada a todos vocês pelas visitas e me ajudem a divulgar nossa cidade através desse blog, que foi criado com um único objetivo, divulgar para o mundo nossa terra querida. (Janeska Braga).
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Um comentário:
Para um um ser humano, um animal, um vegetal frágil, cem anos significam bastante tempo, muito desgaste. Longa existência mesmo.
Quando um lugar geográfico completa esse período, por assim-dizer, não pode ser chamado de velho.
A discussão sobre a linha do tempo é desfavorável àquele primeiro grupo, posto que envelhece e acaba; em relação a uma cidade, por exemplo, esse debate só lhe é benéfico já que possibilita o delicioso zum-zum-zum de ideias e proposições. Proponho, humildemente, e com a permissão da Janeska, fazer um paralelo entre as lindas pessoas de João Pinheiro que já vivem por muitas décadas e o lugar em que vivem.
Imaginemos, conterrâneos, a visão de uma doce senhora, na casa dos 80 ou 90 anos, olhando pela sua janela essa mocinha de 100. No auge da sua capacidade física, essa linda pessoa estava num lugar pacato, bucólico, genuinamente mineiro. Hoje, a boa anciã, da sua janela, assiste ao vai-e-vem da gente que corre atrás, cada um a seu ritmo. O que passaria pela cabeça dessa pessoa ao ver essa cidade tanto tempo depois?
Num banco da praça, o senhor de marcas no rosto observa o que havia passado à frente da janela daquela antiga mulher. Se sorri, é de alguma alegria, se chora, é por ter saudade. Ele está vivo. A cidade também. Ao seu modo, interpreta o tempo de agora lembrando do seu: as coisas mudaram muito, a cidade é a mesma. A praça é e será a mesma; a janela, enquanto a casa existir, será a mesma, a vida não será igual. Tudo muda. E muda porque é preciso!
O que responderia aquele velho senhor à pergunta “como foi esse lugar”? Já foi melhor, certamente.
O que diria a velha senhora à criança-neta que tenta subir no banco e ladear-se a ela junto àquela janela? Cuide do seu tempo, minha querida.
O que farão as pessoas de João Pinheiro para mudar os rumos da cidade e fazer que ela tenha um brilhante futuro, cara Janeska?
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