Arena da Amazônia - Estádio Vivaldo
Lima
A Arena da Amazônia, em Manaus,
alcançou 45% de conclusão das obras em setembro de 2012, conforme informações
do governo local. O projeto avança na montagem das estruturas de concreto dos
camarotes e nas primeiras vigas que vão sustentar a arquibancada superior do
lado leste. Uma vez concretadas, essas vigas começarão a receber, já em
outubro, os degraus pré-moldados do anel superior. A arena terá capacidade para
44 mil torcedores. Com entrega estimada para junho de 2013, o projeto está
orçado em R$ 532,2 milhões e terá R$ 400 milhões de financiamento federal.
A divulgação do calendário de jogos
previstos para a Copa do Mundo da FIFA 2014 reservou quatro jogos para a única
sede brasileira na Região Norte, todos válido pela primeira fase. Os duelos
serão válidos pelos grupos A, D, E e G. A primeira partida será no terceiro dia
de competição, 14 de junho, um sábado, e vai reunir as duas seleções do Grupo D
sorteadas como D3 e D4. As outras datas com confrontos confirmados são 18 de
junho, quarta-feira, entre as equipes A2 e A4; 22 de junho, um domingo, entre
as seleções G2 e G4 e 25 de junho, quarta-feira. Nesta última data, a seleção
cabeça de chave do grupo E, normalmente uma das grandes equipes do torneio,
estará em campo contra a equipe sorteada como E4.
A construtora responsável pela arena
formou uma fábrica de pré-moldados no próprio canteiro de obras, reduzindo os
custos de produção e operação. As sobras e resíduos da demolição do Vivaldão,
estádio que ficava no mesmo terreno, foram reutilizadas: o concreto britado e o
aço, vendido. As cadeiras e a cobertura metálica foram doadas ao governo para
serem usados em outros equipamentos públicos. Ações como essas deram a
certificação Lin’s Construction ao empreendimento.
Situado entre o aeroporto internacional
e o centro histórico da capital amazonense, o estádio contará com cobertura
fixa para as arquibancadas, restaurante, estacionamento subterrâneo, acessos
para portadores de necessidades especiais e sistemas de reaproveitamento de
água da chuva e de ventilação natural para redução do consumo de energia.
Depois da Copa, o conjunto deverá ser
explorado pela iniciativa privada, como arena multiuso. Outras ações que
integram a construção são a prospecção e resgate de materiais arqueológicos, a
reutilização das sobras do concreto feito no local para produzir meio-fio e
pavimentos e a prevenção e controle de processos erosivos e monitoramento
mensal de emissão de ruídos.
O Vivaldão foi inaugurado em abril de
1970 com um jogo entre as seleções do Brasil e do Amazonas. Tinha capacidade
para 43 mil pessoas e, posteriormente, passou a fazer parte de um complexo
poliesportivo, completado por uma vila olímpica e um ginásio de esportes. Ao
longo dos anos, até 1995, recebeu diversas melhorias, como placar eletrônico,
iluminação e reforma do gramado.
INFRAESTRUTURA
Manaus contará com investimentos de R$
2,86 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão de financiamento federal e R$ 483,5
milhões de recursos federais diretos. A contrapartida local soma R$ 1,177
bilhão. Serão, ao todo, cinco intervenções em infraestrutura, previstas na
Matriz de Responsabilidades. Duas obras de mobilidade urbana vão melhorar a
infraestrutura de transportes: um Bus Rapid Transit (BRT) e um monotrilho, com
investimento total de R$ 1,845 bilhão, com R$ 800 milhões de financiamento
federal.
O Porto de Manaus também receberá
obras. Em fase de elaboração, o projeto de reforma do terminal de passageiros,
com previsão de entrega para março de 2014, e investimento estimado de R$ 89,4
milhões, engloba a adaptação dos Armazéns 3 e 4 para o terminal marítimo de
passageiros, adaptação do Armazém 0 para bagagens, aumento de cais e defesas,
urbanização de pátio para estacionamento e passarela coberta para pedestres.
DA
BORRACHA À TECNOLOGIA
Portão de entrada para a maior floresta
tropical do planeta, Manaus, capital do Estado do Amazonas, é banhada pelo Rio
Negro e guarda um extraordinário estoque de recursos naturais, representado por
20% da reserva de água doce do mundo, um banco genético de inestimável valor e
grandes jazidas de minérios, gás e petróleo.
A cidade, que já sobreviveu da riqueza
da borracha, conserva 22% da sua área verde natural – o que lhe confere, somado
à riqueza de seus recursos culturais e históricos - grande potencial turístico.
Atualmente, sua principal força
econômica está no Pólo Industrial de Manaus, com empresas de tecnologia, em
grande parte responsável pelo fato de a cidade deter o sexto maior Produto
Interno Bruto (PIB) do país. A criação desse pólo tecnológico pelo governo
brasileiro estimulou a vinda de asiáticos para a capital, especialmente de
japoneses. Manaus concentra uma das maiores comunidades japonesas do país.
À pujança do setor industrial soma-se o
imenso potencial turístico da região, que faz de Manaus um destino valorizado
em todo o mundo. Atualmente, conta uma rede hoteleira adequada, com mais de 15
mil leitos.
É, ao mesmo tempo, a metrópole da
Amazônia, em constante crescimento, e a terra de tradições como o Festival de
Parintins e o boi-bumbá. Em virtude de sua localização - no centro da maior
floresta tropical do mundo - Manaus abriga praticamente 50% da população do
Amazonas.
RAIO-X
Área: 11.401,058 km²
População: 1.8 milhão hab.
PIB: R$ 27.214.213 mil
Fuso horário: GMT -4 horas
População: 1.8 milhão hab.
PIB: R$ 27.214.213 mil
Fuso horário: GMT -4 horas
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