Pinheirense toma posse como juiz substituto do TRT de Minas
Tomaram posse na quarta-feira (14) de agosto em Belo Horizonte, os 19 juízes do trabalho substitutos aprovados no último concurso público do TRT / MG - Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais. Entre os novos juízes está o pinheirense Henrique de Souza Mota que foi escolhido orador pelos colegas.
Ele ressaltou a trajetória de preparação para o concurso, tempo de plantio e de encontrar semeadores; destacou a importância da aprovação no concurso, especialmente no TRT de Minas, conceituado tribunal, segundo ele, "uma referência para o país", e enfatizou os desafios e as responsabilidades do cargo, que pretende exercer com equilíbrio, imparcialidade e senso de justiça. Para ele, "o juiz do trabalho tem a oportunidade e o dever de, de fato, contribuir para a pacificação social e influenciar positivamente na condição social dos trabalhadores".
Infância na fazenda, formação em direito e agora juiz
Henrique de Souza Mota tem 33 anos, nasceu em João Pinheiro e é filho dos produtores rurais Etelvina e Vicente Mota. Henrique tem mais quatro irmãos: Cláudio, Lucimar, Lucimeire e Ludmila que dividiram com ele a alegria de uma infância longe da cidade mais perto da natureza na fazenda que os pais possuem no distrito de Santa Luzia.
E foi no distrito na Escola Estadual Frei Dionísio que ele iniciou seus estudos passando em seguida para a Escola Estadual Capitão Speridião na zona urbana do município e concluindo o ensino médio na Escola Estadual Quintino Vargas, sendo depois aprovado no vestibular onde cursou Direito na UNIPAM em Patos de Minas.
Foi na faculdade que despertou em Henrique Mota o interesse pela área do direito trabalhista. “Conhecer melhor o direito e também os deveres do trabalhador me chamou muito a atenção, porque o trabalhador é a classe mais significativa da sociedade” disse ele.
Aos 25 anos, Henrique Mota terminava o curso de Direito e enfrentava o primeiro concurso, sendo aprovado para o Banco do Brasil, onde trabalhou nas agências de Paracatu e João Pinheiro MG.
Apesar de um bom emprego no Banco do Brasil, o sonho de ingressar na área jurídica do trabalho ainda era o seu objetivo que começou com a aprovação no concurso para o Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão. Henrique arrumou as malas e foi com a mulher Elenice Aparecida com quem está casado há sete anos, morar no extremo do Nordeste do Brasil, a mais de três mil quilômetros de João Pinheiro na cidade de Imperatriz, onde ficou por um ano e meio como analista judiciário.
A persistência deste pinheirense a cada dia aumentava e ele sentia que o caminho da reta final ainda estava no meio e por isso, a dedicação tinha que aumentar ainda mais. “Eu aumentei ainda mais a minha carga de estudos e passei a estudar de segunda a sexta quatro horas diárias, e 12 horas nos sábados, domingos e feriados. Eu coloquei na cabeça que só dependia do meu esforço para mais um degrau e isso foi fundamental”, conclui. Henrique estava certo e a dedicação dele foi contemplada com a aprovação em primeiro lugar competindo com mais de quatro mil candidatos, sendo aprovado em mais um concurso, agora para o Tribunal Regional do Trabalho de Goiás na função de analista judiciário.
Com experiência na área e um currículo de ter passado por dois Tribunais Regionais deram suporte para Henrique Mota chegar ao passo tão sonhado de ser juiz do trabalho. O pinheirense foi mais uma vez prestar concurso e mais uma vez conseguiu passar, conseguindo vaga como juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais. “Eu vou passar por algumas Varas substituindo juízes de férias ou em licença de saúde como determina as normas do TRT, e só depois serei nomeado como juiz auxiliar ou juiz titular de uma Vara”, declarou.
Na segunda-feira (19), Henrique e os outros colegas que tomaram posse, iniciam o Curso de Formação Inicial dos Juízes na Enamat - Escola Nacional da Magistratura Trabalhista, em Brasília, onde permanecem até 20 de setembro. A partir do dia 23 do mesmo mês, estarão na Escola Judicial do TRT- MG, fazendo parte do módulo regional, no X Curso de Formação Inicial de Juízes.
Quem pensa que o tempo de estudo de Henrique Mota terminou, se enganou. Ele já está de olho em outro objetivo. “Agora eu quero me preparar para ser desembargador da área trabalhista. É muito bom a gente estudar e se aperfeiçoar mais a cada dia no que a gente gosta de fazer e por cima ainda recebo incentivo. São meus pais, meus irmãos, parentes e a minha mulher Elenice, minha eterna companheira que abre mão de finais de semanas e feriados para ficar ao meu lado acompanhando os meus estudos com carinho e compreensão”, enfatizou com muita emoção.
A abnegação de Henrique Mota nos transmite a confiança que podemos chegar a onde desejamos e o transporte para este objetivo é o estudo. O puxão de orelha dos nossos pais em nos cobrar a dedicação nos estudos tem tudo a ver. A experiência de vida deles nos mostra onde devemos encarar o caminho certo para realizações de vida e profissional, onde tudo depende de nós, que devemos colocar em prática uma palavra chamada dedicação, sinônimo de um nome: Juiz Henrique de Souza Mota.
Infância na fazenda, formação em direito e agora juiz
Henrique de Souza Mota tem 33 anos, nasceu em João Pinheiro e é filho dos produtores rurais Etelvina e Vicente Mota. Henrique tem mais quatro irmãos: Cláudio, Lucimar, Lucimeire e Ludmila que dividiram com ele a alegria de uma infância longe da cidade mais perto da natureza na fazenda que os pais possuem no distrito de Santa Luzia.
E foi no distrito na Escola Estadual Frei Dionísio que ele iniciou seus estudos passando em seguida para a Escola Estadual Capitão Speridião na zona urbana do município e concluindo o ensino médio na Escola Estadual Quintino Vargas, sendo depois aprovado no vestibular onde cursou Direito na UNIPAM em Patos de Minas.
Foi na faculdade que despertou em Henrique Mota o interesse pela área do direito trabalhista. “Conhecer melhor o direito e também os deveres do trabalhador me chamou muito a atenção, porque o trabalhador é a classe mais significativa da sociedade” disse ele.
Aos 25 anos, Henrique Mota terminava o curso de Direito e enfrentava o primeiro concurso, sendo aprovado para o Banco do Brasil, onde trabalhou nas agências de Paracatu e João Pinheiro MG.
Apesar de um bom emprego no Banco do Brasil, o sonho de ingressar na área jurídica do trabalho ainda era o seu objetivo que começou com a aprovação no concurso para o Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão. Henrique arrumou as malas e foi com a mulher Elenice Aparecida com quem está casado há sete anos, morar no extremo do Nordeste do Brasil, a mais de três mil quilômetros de João Pinheiro na cidade de Imperatriz, onde ficou por um ano e meio como analista judiciário.
A persistência deste pinheirense a cada dia aumentava e ele sentia que o caminho da reta final ainda estava no meio e por isso, a dedicação tinha que aumentar ainda mais. “Eu aumentei ainda mais a minha carga de estudos e passei a estudar de segunda a sexta quatro horas diárias, e 12 horas nos sábados, domingos e feriados. Eu coloquei na cabeça que só dependia do meu esforço para mais um degrau e isso foi fundamental”, conclui. Henrique estava certo e a dedicação dele foi contemplada com a aprovação em primeiro lugar competindo com mais de quatro mil candidatos, sendo aprovado em mais um concurso, agora para o Tribunal Regional do Trabalho de Goiás na função de analista judiciário.
Com experiência na área e um currículo de ter passado por dois Tribunais Regionais deram suporte para Henrique Mota chegar ao passo tão sonhado de ser juiz do trabalho. O pinheirense foi mais uma vez prestar concurso e mais uma vez conseguiu passar, conseguindo vaga como juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais. “Eu vou passar por algumas Varas substituindo juízes de férias ou em licença de saúde como determina as normas do TRT, e só depois serei nomeado como juiz auxiliar ou juiz titular de uma Vara”, declarou.
Na segunda-feira (19), Henrique e os outros colegas que tomaram posse, iniciam o Curso de Formação Inicial dos Juízes na Enamat - Escola Nacional da Magistratura Trabalhista, em Brasília, onde permanecem até 20 de setembro. A partir do dia 23 do mesmo mês, estarão na Escola Judicial do TRT- MG, fazendo parte do módulo regional, no X Curso de Formação Inicial de Juízes.
Quem pensa que o tempo de estudo de Henrique Mota terminou, se enganou. Ele já está de olho em outro objetivo. “Agora eu quero me preparar para ser desembargador da área trabalhista. É muito bom a gente estudar e se aperfeiçoar mais a cada dia no que a gente gosta de fazer e por cima ainda recebo incentivo. São meus pais, meus irmãos, parentes e a minha mulher Elenice, minha eterna companheira que abre mão de finais de semanas e feriados para ficar ao meu lado acompanhando os meus estudos com carinho e compreensão”, enfatizou com muita emoção.
A abnegação de Henrique Mota nos transmite a confiança que podemos chegar a onde desejamos e o transporte para este objetivo é o estudo. O puxão de orelha dos nossos pais em nos cobrar a dedicação nos estudos tem tudo a ver. A experiência de vida deles nos mostra onde devemos encarar o caminho certo para realizações de vida e profissional, onde tudo depende de nós, que devemos colocar em prática uma palavra chamada dedicação, sinônimo de um nome: Juiz Henrique de Souza Mota.
Fonte: Aldemir Venceslau / jphoje / com apoio Assessoria de Imprensa TRT/MG
Fotos: Divulgação TRT / MG (Leonardo Andrade e Madson Morais) e Arquivo Pessoal
Fotos: Divulgação TRT / MG (Leonardo Andrade e Madson Morais) e Arquivo Pessoal
Nenhum comentário:
Postar um comentário