Sou apaixonada pela cidade de Araxá e sempre que tenho condições procuro passar pelo menos uma semana desfrutando das delícias que existem no Hotel do Barreiro, onde temos oportunidade de um banho de lama, um tempo dentro da piscina de águas radioativas, as duchas e saunas de várias espécies, sem falar da alimentação típica da cidade.
Talvez esse fascínio por Araxá é em consequência das histórias que contam sobre a existência de Dona Beja, uma mulher muito bonita e que assim se conservou por ter descoberto ali uma lama que é um verdadeiro milagre para a pele das mulheres que a usam em seu corpo inteiro.
Existe também uma fonte de água sulfurosa que tem propriedades medicinais, que, na verdade tem mesmo é gosto de ovo, um odor muito forte, mas ao ser ingerida provoca o bom funcionamento do intestino, o que prova sua real função terapêutica. Claro que ninguém sai dali sem experimentar a tal água, e, eu não sou diferente, sempre que vou tomo um pouquinho e confirmo que faz bem para o intestino. As pessoas podem também comprar aquela água em uma espécie de sal que é vendido em vidros para que seja dissolvido em água filtrada e tomada quando estiverem fora de Araxá.
Mas o que mais me impressiona nessa cidade é sua beleza natural, seus hotéis, suas praças e monumentos, museus históricos, inclusive o Museu Dona Beja, onde estão expostas suas roupas, seus móveis e até o seu carro de boi. Dona Beja morou em várias cidades de Minas, entre elas, além de Araxá, Estrela do Sul no Triângulo Mineiro e Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais. Foi, segundo a história, uma pessoa muito influente na política, tendo feito o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba deixarem de pertencer ao Estado de Goiás para que um de seus amantes não fosse preso pelo Governo daquele Estado. Muitas histórias sobre essa mulher existem e devem ser conhecidas por todos nós mineiros, afinal de contas ela nos deixou um legado que não tem preço.
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