quinta-feira, 20 de outubro de 2016

CONHECER LISBOA, UM SONHO QUE SE TORNOU REALIDADE.

Todos sabem a minha história e a história da minha família, através deste blog, que há algum tempo comecei a escrever. Meu bisavô, João Rodrigues Braga, era português e veio para o Brasil junto com um irmão e aqui fez fortuna, no Município de Presidente Olegário, na época Distrito de Patos de Minas.

Desde criança, meu sonho era conhecer a terra do meu bisavô, mas isso, até bem pouco tempo, parecia realmente um sonho. Atravessar o Oceano Atlântico, quase dez mil quilômetros de distância parecia impossível para quem nasceu no interior de Minas Gerais, em João Pinheiro.

Aquilo ficava martelando em minha cabeça e um dia eu e meu marido decidimos comprar passagem e conhecer Lisboa. Escolhi outubro como o mês de realização do meu sonho, aliás essa é a segunda vez que escolho outubro para sair do país, mas tem uma razão, meu marido faz aniversário no dia 16 e para comemorar em 2013, visitamos Argentina e Paraguai, atravessando a fronteira no Sul do Brasil, aproveitando para conhecermos as Cataratas do Iguaçu nos dois países e no dia 16 daquele ano estávamos na Argentina jantando num restaurante daquele país e tomando vinho. Agora mudei a rota e fui para Lisboa ver como são nossos patrícios e como é aquela cidade. No dia 16, domingo escolhemos um restaurante onde se servia um bacalhau para fazermos a festa de aniversário deste ano de 2016. Foi maravilhoso, um restaurante aconchegante e uma comida de primeira. Tomamos uma taça de vinho apenas como brinde de aniversário e terminamos a noite ouvindo FADO.

A viagem é um pouco cansativa, não pelo percurso Brasil Portugal, mas pelas conexões que nos obrigam fazer e a espera em aeroportos desconfortáveis e funcionários estressados, não só no Brasil, como na Espanha e Portugal. São regras criadas em virtude dos atentados terrorista, que, para nossa segurança, nos tornam tão suspeitos, quanto os próprios terroristas.

Então, chegamos à Lisboa, depois de quatro horas de atraso. No hotel, jantamos e fomos dormir, um pouco cansados, não vimos nem como era o caminho desde o aeroporto até o centro da cidade, só notamos que os motoristas não usam buzinas, não fazem ultrapassagens perigosas, não excedem a velocidade, mesmo não tendo radares nas vias por onde passamos. 

No dia seguinte à nossa chegada fomos explorar os pontos turísticos que tanto falam aqui no Brasil, como a Torre de Belém, onde se como o famoso pastel de nata. Como nos primeiros dias de nossa chegada o tempo virou para chuva, tivemos um pouco de dificuldade para chegarmos a vários outros pontos turísticos, mas conseguimos ir à Praça Marquês de Pombal, uma das mais belas que vimos em Lisboa.


Os quarteirões de Lisboa são mais ou menos quadrados e não existem casas térreas, a cidade está totalmente verticalizada, pelo menos nas regiões que visitamos. Na parte comercial popular têm muitas lojas de estrangeiros, como os orientais e muitos trabalhadores latinos, Brasil, Peru, etc. Nessa região há uma torre com um elevador que transporta o turista da parte baixa para a parte alta, com cerca de uns cem metros de altura. 

Ao    longo do Rio Tejo, já na região de Belém há muito para se ver e explorar, mas para isso teríamos que ficar pelo menos um mês curtindo aquelas maravilhas. Faremos novas postagens sobre o tema.







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