terça-feira, 12 de julho de 2011

OS BRAGAS DE ANDREQUICÉ-MG



Como prometi, vou publicar algumas postagens sobre a familia BRAGA de Andrequicé. Tudo começou com meu bisavô, João Rodrigues Braga, filho de pais portugueses que se fixaram nesta região, onde adquiriram muitas terras.

Casou-se com minha bisavó, Isabel Gonçalves da Mota, filha de um dos primeiros vereadores de Patos de Minas, Manoel José da Mota, que tomou posse em 1868, sendo um dos primeiros políticos que temos noticias em nossa familia. Desse casamento nasceram 08(oito) filhos e do segundo casamento que meu bisavô teve com Jerônima Maria Braga, nasceram mais 13(treze) filhos, num total de 21(vinte e um) descentes da familia Braga.

Dono de muitas terras, onde criava gado e porcos, foi pessoa muito influente na região. Não tinha estudo, mas era muito inteligente e possuidor de uma visão futuristica de dar inveja aos seus contemporâneos. Possuia muitos escravos, mas fazia questão que os filhos trabalhassem duro para manter e aumentar seu patrimônio.

Pessoa muito católica, doou para a Diocese de Uberaba, 108 hectares de terras de sua propriedade para construção da Igreja de Nossa Senhora da Abadia de Andrequicé. A Imagem da Santa,  mandou buscar em Portugal.

 Em  1955 foi criado o Bispado de Patos de Minas e nomeado o Bispo D. José André de Coimbra que assumiu também o comando da Igreja de Nossa Senhora da Abadia de Andréquicé. Sem que ninguem soubesse, o Bispo de Uberaba veio a Andrequicé e vendeu as terras da Igreja sem comunicar a ninguém do Bispado de Patos de Minas.

Sabendo das intenções do Bispo de Uberaba, o filho do meu bisavô, de nome Turíbio, comprou as terras e garantiu a permanência da Igreja com todas as suas dependências e também  o cemitério. Atualmente a festa de Nossa Senhora da Abadia, no mês de agosto, recebe visitantes e devotos de várias partes do Brasil, como pode ser constatado através do vídeo aqui postado.

Em breve voltarei a postar fatos de minhas origens neste blog, pois, além do orgulho de ser pinheirense, tenho orgulho do meu nome BRAGA. ....

9 comentários:

José Aluísio Botelho disse...

Prezada Janeska,
Pesquiso famílias de Paracatu, e suas ramificações no noroeste de minas na época colonial. O seu trisavô Manoel José da Motta, já é nascido nos Alegres, no início do século XIX, filho de Francisco José da Motta. Casou com Mariana Gonçalves dos Santos, esta por sua vez filha do Tenente Coronel Manoel Gonçalves dos Santos, um dos fundaores de Santana dos Alegres, e de Dona Mariana Constantina Lopes de Ulhoa, nascida em Paracatu, por volta de 1785, portanto dos tradicionais Ulhoas de Paracatu, Ouro Preto, Bahia e Galícia (Espanha).
Abraços,
Aluísio Botelho.

cidadejoaopinheiro.blogspot.com disse...

Obrigada Aluisio , fico muito feliz em saber mais sobre minha família . Abraços

Anônimo disse...

Adorei seu artigo sobre a familia Braga e eu gostaria de saber mais sobre minha origem eu sou Alinne Ribeiro bisneta de Turíbio Braga neta de Joao Florentino Ribeiro. esse e meu email alinne_1000@hotmail.com adoreria manter contato e saber mais historia sobre vcs. obrigada

cabo-franco disse...

Desde a chegada de portugueses no Brasil, a Família Motta ou Mota impressiona pelo seu tamanho, desbravando, povoando e exercendo várias profissões e, assim, o seu claro documento de sua permanência em terras brasileiras.

Histórico

Descendentes de uma antiga família que talvez provenha de um sobrinho do rei da França, que em Burgos, onde se fixou, era o Senhor Motta. Fernão Mendes de Gundar, filho de Mem de Gundar, Capitão do tempo do Conde Dom Henrique de Borgonha, pai do primeiro rei de Portugal, descende Rui Gomes de Gundar, que adotou o sobrenome Motta por viver na Quinta da Motta no tempo de Dom Afonso II, rei de Portugal.

Enfim, Motta ou Mota vem do provençal, que por sua vez vem do germânico Motta: monte de terra. A palavra significa aterro a bordo dos rios para proteger de alguma inundação as terras próximas das águas. Em escocês, em irlandês e em baixo latim, era uma casa forte, rodeada de um fosso, paliçada, servia de elevação do terreno sobre a qual foi assentada uma construção, dificultando o acesso e tornando intransponível.

Motta/Mota na região do Alto Paranaíba

A presença da Família Motta/Mota na região do Alto do Paranaíba e regiões limítrofes, foi responsável por uma verdadeira epopéia de narrativa sobre de onde vieram. Os nomes de riachos, de fazendas, de morros, apelidos, e assim atribui-se a um fato ocorrido em uma região e a semelhança em outra localidade.

Ocorre que, no percurso da dúvida, usa-se invariavelmente um método emocional. Que em princípio, e às vezes, até com certa lógica, explicam e encaixam fatos conflitantes. Mas ao serem analisados, tomam uma importância sem fim.

Então, meados do século XIX, vêm para a região de Patos de Minas os irmãos Manoel José da Motta, Antônio José da Motta e José Júlio da Motta e o primo, José Luiz da Motta. Junto com eles, o Coronel Antônio Dias Maciel e o Major Jerônimo Dias Maciel, ambos vindo de Bom Despacho/MG.

Major Manoel José da Motta possuiu uma grande parte das terras de Santa Rita (Presidente Olegário/MG) e dos Alegres (João Pinheiro/MG). Foi vereador e secretário da primeira Câmara Municipal de Patos de Minas. Casou-se com Mariana Gonçalves dos Santos e tiveram onze filhos, somente duas filhas têm conhecimento: Isabel da Motta, casou-se com o Capitão João Rodrigues Braga e se estabeleceu na região de Andrequicé; Anna Francisca da Motta, casada com João Anastácio Ferreira da Silva e, também, viveram na região de Andrequicé.

Antônio José da Motta casou-se com Ana Pacífica de Andrade e tiveram os filhos: João Antônio da Motta, Basílio José da Motta, Militão José da Motta, Francisco José da Motta (Capitão Motta), Francisca, Cândida e Maria Pacífica (alguns desses filhos não é certeza). Os irmãos Militão e Francisco se estabeleceram na região do Chumbo (Distrito de Areado).

Francisco José da Motta nasceu em Quintinos, foi Capitão do 156º Batalhão da Milícia não paga do Estado de Minas Gerais em 1898. Participou das eleições municipais de Patos de Minas, em 20 de novembro de 1906 ganhando como vereador especial do Distrito do Chumbo.

Ouve uma intensa ligação entre o Capitão Motta (Francisco José da Motta), o Antônio Zacarias Álvares da Silva (Barão do Indaiá) e o engenheiro Chrispiniano Tavares, onde nos documentos da Família comprovam a extensão e abrangência desses laços familiar, econômico e social na região do Areado.

José Luiz da Motta casou duas vezes. A primeira com Maria Perpétua de Jesus e tiveram: Pedro Luiz da Motta, Francisco Luiz da Motta, Vicente Luiz da Motta (pai do folião Zeca Mota), Ana, Galdina, Maria (Mariquinha) e Cirila. A segunda com Maria Quirina e juntos tiveram apenas Pedro José da Motta.

José Júlio da Motta queremos conhecer sua história e procuramos descendentes.
Fontes: Documentos, descendentes e livros sobre a história de Patos de Minas.

cidadejoaopinheiro.blogspot.com disse...

Como já foi publicado aqui, você é uma BRAGA e deve procurar se informar sobre seus antepassados, pois, meu bisavô, João Rodrigues Braga foi casado duas vezes e tem vários descendentes. Ele tinha um único irmão no Brasil, que constituiu família em São Gonçalo do Abaeté.

Anônimo disse...

Apenas como informação a respeito da família braga, em São Gonçalo do Abaeté, existe algumas pessoas com esse sobrenome, pessoas bem conhecidas e estimadas na cidade, inclusive um tabelião q foi também professor q se chamava Acrisio Braga, e segundo informações são parte da familia braga de Andrequicé e Presidente Olegário. Ass. Jaime José Teodoro de Araújo - sou natural de São Gonçalo, inclusive minha certidão de nascimento foi expedida e assinada por ele.

cidadejoaopinheiro.blogspot.com disse...

Você de São Gonçalo de Abaeté, deve ser descendente do irmão do meu bisavô, João Rodrigues Braga. Gostaria que você procurasse se informar no Cartório de Registro Civil sobre ele, porque nós não sabemos nem seu nome, mas sabemos que ele existiu e que morava por esse lado. Há também aí na cidade descendentes de João R. Braga do segundo casamento, com Dona Jerônima, são de pele mais escura por ela ser descendente de africanos, ou melhor, ela era africana e foi comprada por ele como escrava.

cidadejoaopinheiro.blogspot.com disse...

Você de São Gonçalo de Abaeté, deve ser descendente do irmão do meu bisavô, João Rodrigues Braga. Gostaria que você procurasse se informar no Cartório de Registro Civil sobre ele, porque nós não sabemos nem seu nome, mas sabemos que ele existiu e que morava por esse lado. Há também aí na cidade descendentes de João R. Braga do segundo casamento, com Dona Jerônima, são de pele mais escura por ela ser descendente de africanos, ou melhor, ela era africana e foi comprada por ele como escrava.

Anônimo disse...

Janeska,no dia 26 de junho de 2016, fiz um pequeno comentário à respeito de pessoas que tem o sobrenome "BRAGA",informei naquela ocasião, sobre algumas pessoas que moram em São Gonçalo do Abaeté, e como sugestão eu recebi sua mensagem em que vc me sugere uma pesquisa mais profunda no Cartório de registro civil e outras fontes de pesquisa, más acontece que eu me vejo impossibilitado de fazer essas pesquisas, pois estou morando fora do município desde 1968, nasci lá em 1951 vivi no município, na região do Varjão até 1968, quando então me mudei para Brasília acompanhando meus pais, e desde 2002 estou morando no estado do Tocantins, e isso me dificulta muito essa pesquisa, gostaria muito de ajudar nessa sua tarefa, más desejo e te incentivo a continuar pesquisando, acho isso uma atitude louvável e digna de elogios, pois voce ajuda a escrever a história e preservar a memória de uma família digna desse seu esforço. Continue pesquisando, muito boa sorte e um abraço a todos da família Braga. Ass. Jaime José Teodoro de Araújo.