terça-feira, 18 de junho de 2013

ESSA É A JUVENTUDE QUE CONHEÇO, CERTOS DE SUAS OBRIGAÇÕES, COMEÇAM MOSTRAR A QUE VEIO PARA MORALIZAR NOSSO PAÍS.

Protestos se espalham pelas ruas do Brasil e põem governantes em alerta


Uma nova onda de protestos, maior que as anteriores e com um leque de reivindicações mais amplo, voltou nesta segunda-feira (17) a tomar conta das ruas de importantes cidades em diferentes ponto do País. A maior das manifestações, em São Paulo, reuniu 65 mil pessoas, segundo estimativas do Datafolha. Foi a quinta na capital paulista e a primeira sem manifestações de violência.
Manifestantes ocuparam o teto do Congresso Nacional

Uma das principais características das marchas de segunda-feira foram expressões de insatisfação e rejeição da política institucional. Em Brasília, os manifestantes conseguiram furar o bloqueio policial e invadiram a área externa do Congresso, aos gritos de “a-ha, u-hu, o Congresso é nosso”. 

Cartazes com os dizeres “Fora Renan” e “Fora Feliciano” apareceram no ato, referindo-se ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RN) e ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP)

No Rio, as ações foram concentradas diante da sede da Assembleia Legislativa. Em São Paulo, representantes de partidos foram impedidos de levantar bandeiras. “Não é comício. Fora partidos”, gritaram manifestantes durante a concentração inicial, no Largo da Batata, no bairro de Pinheiros. Em Porto Alegre, uma das principais exigências levadas às ruas foi maior transparência dos negócios públicos, para se evitar a corrupção.
Curitiba, Belo Horizonte, Belém, Salvador e Maceió também registraram manifestações. As marchas ainda se estenderam a cidades de médio porte do interior, como Londrina e Ponta Grossa, no Paraná.

O principal ponto de ligação entre os manifestantes já não é simplesmente o protesto contra a elevação da tarifa dos transportes urbanos. Mas as manifestações em todas estas cidades retrata a insatisfação do povo com a forma como a política no Brasil é conduzida, as desigualdades e a insatisfação com os gastos excessivos com a Copa do Mundo.
A rejeição da violência policial foi uma das principais tônicas. 


Solidariedade
Em Salvador, na caminhada que reuniu cerca de cinco mil pessoas, cobrou-se melhorias nos sistemas de educação e saúde pública. Para convidar mais pessoas a aderir à manifestação, as pessoas que foram às ruas na capital baiana cantavam “vem, vem, vem para a rua, vem”.
Em diversos locais os participantes receberam demonstrações de simpatia dos moradores das ruas por onde passavam. Nas imediações do Largo da Batata, em Pinheiros, um grupo de mães organizou um ponto de apoio para mulheres que levaram crianças ao ato. Um pouco mais adiante, na Avenida Brigadeiro Faria Lima pessoas saíram às janelas dos edifícios comerciais para aplaudir e jogar papel picado sobre a passeata.

Defensores do meio ambiente, feministas, organizações de direitos humanos, professores, e pais de manifestantes presos em manifestações anteriores foram alguns dos grupos que aderiram ao protesto na capital paulista. Em Belo Horizonte, motoristas improvisaram um buzinaço de solidariedade.


Hora de entender
A quinta manifestação em São Paulo não registrou a violência das anteriores. Um pouco antes da manifestação, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia confirmado que a Polícia Militar dessa vez não usaria balas de borracha e classificou como parte da democracia as manifestações públicas. Bombas de gás lacrimogêneo, comuns nas manifestações anteriores, só seriam usadas em casos extremos, segundo o titular da Secretaria de Segurança Pública, Fernando Grella.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, um dos mais próximos da presidente Dilma Rousseff, se mostrou favorável às manifestações.´ “É muito bem vindo os estudantes reivindicarem. O que não pode ter é violência”,
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) usou sua página no Facebook para dizer que se trata de um grave qualificar os manifestantes como baderneiros. “Os governantes e as lideranças do país 

Nenhum comentário: