quarta-feira, 14 de maio de 2014

NO BRASIL MUITOS POLÍTICOS USAM O SISTEMA "CAMALEÃO" PARA SE DAREM BEM NA CARREIRA QUE ESCOLHERAM.

O camaleão é um animal muito conhecido do brasileiro, principalmente quem mora na zona rural. Esse animal usa a mudança de cor para se beneficiar de alguma maneira, geralmente para se esconder de um predador, ou mesmo para enganar sua presa e caçá-la com mais facilidade.

Isso acontece também com o bicho homem, geralmente com o político brasileiro e seus artifícios para se dar bem na manutenção do cargo para o qual foi eleito por seus admiradores, ou eleitores. Como em nosso país os órgãos públicos são independentes em suas esferas, ou seja, União, Estados e Municípios não se subordinam, tendo cada um vida próprio para condução de suas políticas, inclusive partidárias.

Para melhor explicar vamos pegar o caso de um partido político que a nível municipal apoia o Prefeito, a nível estadual apoia o Governador e a nível nacional é contrário ao Presidente da República. Pegando o Estatuto do Partido, ou mesmo a legislação eleitoral, onde a fidelidade partidária deve ser respeitada, pode parecer incoerente, mas não é o que acontece na prática. No Brasil a política partidária está polarizada entre o PSDB e PT, mas mesmo esses partidos em alguns municípios já estiveram coligados em eleições locais.

Quando fizemos neste blog a proposta de união em torno de um único candidato a Deputado Estadual, independente do partido que o lançasse, não tivemos essa intenção, pois precisamos ter na Assembleia Legislativa alguém que nos represente e esse alguém até o momento é o Vice-Prefeito Carlos Eduardo, que se apresentou como pré-candidato. Seu partido é o PSD que hoje apoia o atual Governo, mas na próxima gestão poderá estar do lado oposto, o que para nós não faz muita diferença, o que importa é que tenhamos lá um Deputado nato, para defender nossos interesses junto ao Governo do Estado, pois é um direito, visto que pagamos impostos e devemos exigir o retorno em benefícios para o povo.

Outra questão que precisamos citar é a carência de recursos que os municípios menores tem em virtude da arrecadação local ser muito pequena, pois a maior arrecadação em pequenos municípios vem do pagamento de ITR, IR e IOF, sendo que esses impostos pagos pelos munícipes vão direto para os cofres do Governo Federal, ficando o município com a responsabilidade de oferecer serviços que não são remunerados, como manutenção de estradas vicinais, construção de pontes e mata-burros, conservação das vias públicas nos distritos e outros. 



No Brasil, dos 5.565 existentes, 87% têm menos de 50 mil habitantes e a arrecadação de maior volume são as citadas acima, cujo retorno feito pelo Governo Federal vem em doses homeopáticas, o que não dá para suprir suas necessidades, por isso precisamos de um Deputado que lute para trazer verbas para os municípios menores que não possuem arrecadação à altura de suas necessidades. Portanto, vamos nos unir em torno de um único candidato para conseguirmos elegê-lo em outubro próximo e termos em Belo Horizonte alguém que possa brigar por nós e trazer recursos que hoje nos falta por sermos pequenos e órfãos em todas as câmaras legislativas que possam nos ajudar.

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